terça-feira, 22 de setembro de 2015

Jimi Hendrix: 45 anos sem ele

Sexta-feira passada, dia 18, o mundo (ou parte dele) lembrou dos 45 anos da morte de Jimi Hendrix, o maior e mais genial guitarrista de todos os tempos. Curiosamente, no mesmo dia, o maior festival de música do Brasil, o Rock in Rio, começou e não fez qualquer homenagem ou menção a Hendrix. Há quem me garanta que o staff do festival não sabe de quem se trata, o que faz sentido.

Esta semana, dedicarei o horário roqueiro do bunker ao grande mestre da guitarra. Hendrix faria 73 anos no dia 27 de novembro. Tocarei sua música e seus discos. Sua guitarra e sua voz falam por si. Hendrix não gostava de polêmicas e irritava os politicóides quando dizia que não acreditava em esquerda e direita e sim em homens do bem. Também chutava os racistas que cobravam dele uma atitude “em prol da negritude”. Ele afirmava que “não acredito em negros, brancos e pardos, acredito em gente que presta”. Em 1968 andando na rua em Nova Iorque foi abordado por um militante do grupo radical “Panteras Negras” que distribuía um jornalzinho. Jimi pegou jornal e seguiu em frente. O cara foi atrás, pediu um tempo e disse que os Panteras estavam precisando de dinheiro e queria muito que Hendrix fizesse um show para arrecadar fundos. Jimi disse “faço sim, desde que na divulgação não apareça nada dizendo que o show será para os Panteras Negras. Não quero me associar a nada, absolutamente nada, que não seja a música. E assim foi feito. O show rolou, mas no material de divulgação nada foi dito.

De vez em quando ouço umas imbecilidades do gênero “ele vivia tocando com a guitarra desafinada”. Sim, mas tinha o talento de afinar tocando, ou essas emas não ouviram a célebre versão de “Hey Joe” que abre o concerto do Miami Pop Festival (1968, saiu em CD ano passado), quando ele afina a guitarra com os amplificadores Marshall no volume máximo, fazendo o que muitos julgam impossível?


Hendrix incorporava o verdadeiro significado da palavra gênio.

Abaixo, fotos de Jimi Hendrix em Fehman, 
Alemanha, 12 dias antes de morrer.
Adaptado do site http://www.colunadolam.blogspot.com.br/2015/09/jimi-hendrix-45-anos-depois.html

3 comentários:

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