Mas para mim, o melhor e o álbum deles que mais tenho carinho é o "Live Bootleg". Eu já o ouvi incontáveis vezes e invariavelmente sinto algo transcendental. Mesmo com Steven Tyler e Joe Perry vivendo o ápice da fase "Toxic Twins", o álbum reúne um série de performances matadoras. É muita energia. Por volta de 1978, o Aerosmith havia se tornado uma das principais bandas de Rock dos EUA e foi natural lançarem um LP ao vivo duplo. Com mínimo overdubbing para corrigir eventuais falhas, o resultado foi de pirar cabeções e uma representação perfeita de como eram os shows da banda em sua fase mais selvagem e roqueira. Todas as faixas foram gravadas na turnê 1977-78 pelos EUA (exceto duas de 1973). A própria capa do disco era uma maravilha com seu interior coberto de fotos sensacionais dos shows e seu título fazendo piada com toda a indústria da pirataria que crescia na época. Da primeira faixa até a última: só clássicos! "Back In The Saddle", "Sweet Emotion", "Walk This Way", "Come Together", "Last Child", "Mama Kin", "Train Kept A'Rollin', "Sick As A Dog", "S.O.S." e a matadora versão para "Dream On". Pesado, poderoso, indomado, visceral, emocionante, eletrizante e borbulhando aquela energia juvenil por todos segundo. O Hard Rock no seu máximo!
Assino embaixo, brother. Amo o Aerosmith dessa fase (Rocks e Toys são fantásticos, ouço-os com frequência) e o Live Bootleg é um dos grandes live albuns do rock.
ResponderExcluirTive a chance de vê-los no auge, em 1978, mas não dependia de mim e não foi possível. Eles faziam uma super tour pelos EUA quando eu fazia intercâmbio e tocaram numa cidade a uns 150 km da minha. Fiquei numa aflição só, mas... À época, Toys não saia do player do carro do meu irmão quando íamos para a escola. Revezava com More than a Feeling, do Boston.