sábado, 16 de setembro de 2017

Melhor coisa do primeiro dia desse chocho "Rock In Rio 2017"

Céu e Boogarins no Rock in Rio 2017 COMPLETO. Viva o YouTube! Detalhe: os Boogarins sobem ao palco no minuto 22:30. Pule direto para lá... (o show só da Céu é chato)

Já que os viados do Google derrubaram o vídeo acima à pedido dos viados burros da Globo, vou postar abaixo o único vídeo que encontrei por ora no YouTube. Se o show inteiro reaparecer, posto de volta. Ah, dá vontade de escrever aqui aquele palavrão, mas vamos manter o nível. Os caras ainda não entenderam que, em tempos de mínimas vendas físicas, divulgação é essencial para atrair para os shows, onde todos podem ganhar (eles né, porque nós aqui ou quem posta isto é fã e nunca irá mesmo ganhar nada. Êita... é o BR descendo a ladeira...)

3 comentários:

  1. Assistindo a trechos da transmissão do RiR no Multishow me veio à cabeça como o festival está mais um "parque de diversões" onde a música é cada vez menos importante. Tirando coisas muito pontuais como este show do Boogarins, trata-se de evento, em contraste com o nome, para quem não gosta de Rock'n'Roll. Nem a presença das versões "cover" do The Who e do Guns N'Roses (fazendo cover de si próprios) alivia, afinal são formações envelhecidas e pálidas, sem membros-chaves, caça-níqueis, incapazes de bisar performances de seus grandes dias (apenas vivem do passado). Vale apenas como porta-retrato de recordação. Triste e bem a cara do BR.

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  2. Fãs não estão errados
    Pelo jornalista Antônio Carlos Miguel.

    Pelo menos no primeiro dia, ponto para a acessibilidade. Num dos raros legados das Olimpíadas 2016, a mobilidade urbana no Rio realmente avançou. Eram 14h15 quando passei a catraca do metrô na estação General Osório; 45 minutos depois, estava saindo do BRT rumo ao acesso para credenciados, no Portão 3 do Parque Olímpico em seu modelito Cidade do Rock. Veterano do primeiro festival, 32 anos e meio atrás (quando cobri para um tabloide d’O Globo e ainda para a finada revista “Som Três”), e também das edições seguintes, o formato parque temático ao qual chegou Roberto Medina e sua equipe é um sucesso empresarial. Muita música espalhada pelos diversos palcos e tendas, e também diversas atrações para o público, da roda gigante à tirolesa, passando por jogos eletrônicos, lojas de souvenir, diferentes tipos de comida, etc…

    Se o conforto aumentou, o conteúdo musical se banalizou. Independentemente de quem esteja no elenco, muitas das atrações paralelas são ignoradas, entram mais como cota politicamente correta. Nesse primeiro dia para veranico algum botar defeito, termômetros chegando aos 38 graus na reta final do inverno, eram poucos os que enfrentavam o sol para assistir à boa apresentação de Céu e os Boogarins no Sunset. Menos ainda aqueles que conferiram os artistas africanos que passaram pela Rock Street - escalação que se repetirá hoje e amanhã, com Fredy Massamba (na imagem abaixo de Céu), Le Tambours de Brazza e Tyous Gnaoua. A surpresa da estreia acabou sendo Pabllo Vittar, escalada na última hora para o pequeno palco de um dos patrocinadores após o cancelamento de Lady Gaga, show no qual faria uma participação, a drag arrastou uma multidão. O problema é que o local escolhido para Pabllo se exibir não tinha caixas de som potentes e quase nada se ouvia. Mas, verdade seja dita, a galera, boa parte montada a rigor para a noite (como a dupla ao lado), parecia estar se divertindo e esquecendo um pouco a frustração com a ausência de Gaga.

    De volta ao Sunset, Fernanda Abreu perdeu boa parte do público para Pabllo. Já o tributo ao samba teve um pouco mais de atenção, mas, além ser outro que entra no quesito cota, teria mais impacto se tivesse ocupado o palco mundo. Para reforçar o conceito, seria a escolha melhor para a abertura oficial, às 19h, no lugar de Ivete Sangalo, que fez o de sempre, com o apoio glamoroso de Giselle Bündchen. Ponto para o público que puxou o coro fora Temer.

    No noite que seria de Gaga, os vovôs Pet Shop Boys mostraram que ainda fazem a festa. Já os piada pronta 5 Seconds of Summer tiveram seus minutos de exposição, muito além do que merecem. Após meia-hora apenas correta, aproveitei para vazar mais cedo e, graças ao legado, cheguei em casa a tempo de assistir pela TV à metade do show do Maroon 5. Nada contra ou a favor do grupo que mais mobilizou o público nessa edição do RiR, e que, hoje, em sua noite oficial, volta a fechar a programação. Como decreta o título de um disco de sucessos de Elvis Presley, “50 millions of fans can’t be wrong”; portanto, o errado sou eu, que, nesse sábado, não me empolgo com o cardápio musical do Mundo, preferindo os bois de piranha do Sunset, com a homenagem a Donato, a resistente Blitz e os encontros de Rael & Elza Soares e Miguel & Emicida.
    Retirado do site http://g1.globo.com/musica/blog/antonio-carlos-miguel/

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  3. Porra, derrubaram o vídeo. Reivindicação de direitos autorais das organizações Globo. Que bosta! Passou no Multishow, o BR inteiro gravou e já, já está aí nos torrents para download, veiculação na internet para quem não viu é bom para os artistas e para as gravadoras e a Globo/Google vai lá e pá... corta. PQP! Vai ser burro lá no inferno.

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