Novidades do mundo real/virtual e troca de impressões sobre o que vivemos e gostamos.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Capas históricas
Vou me conter em me ater só à belíssima capa e não discorrer sobre o aspecto sonoro desse que é um dos melhores discos de rock da história. Isso já foi abordado e esgotado aqui anteriormente na extinta coluna “Discos que Não Mofam nas Prateleiras”, com os devidos e pontuais complementos nos comentários do nosso editor-fundador e ombudsman brother.
Desenhada pelo artista Ken Kelly, que deve ter recebido algum espírito iluminado no momento em que desenvolvia a arte, a capa de Rising, segundo álbum do Rainbow, é de uma beleza arrebatadora. Criativa e misteriosa, ela embala de forma adequada o conteúdo musical do disco, o que mais uma vez comprova que as capas não são meras embalagens, mas uma extensão plástica da arte de se gravar e produzir música em mídia física. Observação pertinente em tempos de arquivos compactados virtuais, soltos e perdidos no mundo paralelo do streaming. Kelly também foi responsável por criar capas para álbuns do Kiss e Manowar, além de ilustrar as revistas em quadrinhos do personagem Conan.
Até quem não é afeito ao gênero musical ali registrado admira a bela capa de Rising. Ela é hipnotizante. Quando primeiro pus meus olhos naquela imagem, há mais de 40 anos, não só fiquei encantado como tive a certeza de que o conteúdo era dos melhores. O que se confirmou minutos depois quando a agulha tocou os sulcos do LP. Rainbow Rising deve ser um dos discos que mais ouvi na minha vida, top 10 fácil. E é uma unanimidade no mundo do rock pesado em todas as suas vertentes. Um divisor de águas, um criador de estilo musical.
Como alguns sabem e outros imaginam, camisas de rock figuram como meu vestuário básico e meu guarda roupas é rico nessa indumentária, mas jamais tive uma com essa bela capa estampada. Não que jamais tenha visto alguma, muito pelo contrário. Trata-se de uma arte muito visada para tal tipo de produto. Mas exatamente por respeitar demais essa emblemática imagem criada por Kelly, jamais encontrei alguma com qualidade de impressão digna . O brother Tunim, que acompanha nossas resenhas aqui no Mural, conseguiu uma de ótima qualidade em Sampa, há anos, mas ela só é produzida na cor preta, o que evito por esquentar demais e tornar o uso desconfortável.
Mas, de fato, para se respeitar essa maravilha de pintura, ela deve ser estampada sobre preto, assim como The Dark Side of The Moon, do Pink Floyd, cuja a arte, no entanto, pode ser estilizada de outras formas e utilizar outras cores para se sobrepor. Rising é muito figurativa para derivações diferentes. Não importa, Rainbow Rising, capa e som, está eternamente cravado em meu coração e mente.

Ré-ré-ré... texto divertido, como sempre, brow. Adoro, assim como adoro igualmente o disco em questão, "Rising" do Rainbow. Assino embaixo em tudo que foi dito. Já passei incontáveis momentos ouvindo-o e acompanhando pela capa e analisando pequenos detalhes da pintura em busca de aspectos nunca percebidos. Ela é realmente fascinante. Também gosto muito de camisas de Rock, ainda mais estas com capas históricas. Pô, uma com o "Rising" bem impressa deve ser duca e para vestir em "solenidades", né? Esta coluna é demais.
ResponderExcluirP.S.: A postagem da coluna "Discos que não mofam" em que foi abordado o "Rising" está no link abaixo para quem quiser recordar:
https://muralcultural2.blogspot.com.br/2014/07/discos-que-nao-mofam-nas-prateleiras.html