Krokodil (Suiça)
Banda suíça, com alguns integrantes alemães, surgida no final dos anos 60, o Krokodil não é de todo um grupo que podemos chamar de obscuro, mas relativamente pouco conhecido do grande público. Embora tenha pegado carona no movimento krautrock, nos anos 70, o som do conjunto não é marcadamente experimental e mistura elementos marcantes de blues, hard, progressivo e psicodélico.
O instrumental é muito rico, incluindo harmônica, flauta, violino, cítara, tabla, set de percussão além de um melodioso mellotron, um baixo que não se limita a acompanhamento ou mera cozinha, bateria marcante e um trabalho muito criativo de guitarra, que chega a rivalizar com grupos notórios de hard rock do período.
Outra curiosidade de sua formação clássica é o fato de o baixista-guitarrista (sim, atuava com destreza em ambos), Terry Stevens, ser britânico. Uma maravilhosa babel. Aliás, a formação é bem louca, com seis integrantes que tocam variados instrumentos, todos excepcionais músicos. Ao longo de sua existência houve muitas alterações do line up.
A discografia do grupo não é extensa. Existem pelo menos 4 álbuns básicos, alguns eps, muitas coletâneas, além de discos solos de alguns integrantes, o que demonstra a projeção alcançada, especialmente na Europa Central.
No momento, tenho 3 discos do Krokodil, todos excelentes, mas meu preferido é este em foco, que varia perfeitamente da psicodelia ao mais puro hard, passando com maestria pelo progressivo, com momentos deveras interessantes de fortes influências orientais e, mais importante, monumentais solos de guitarra. Uma bela contribuição desse pequeno país europeu com tão pouco tradição no Rock and roll.

Fascinante essa coluna, brow. Mais uma banda que nunca ouvi falar. E todas as que aparecem aqui com sonoridades bem setentistas (Hard Rock e Progressivo). Realmente os anos 70 foram prodigiosos. Viva o lado B, C e D do Rock. ré-ré-ré
ResponderExcluirE as capas desses álbuns são sempre um caso à parte, seja pela beleza ou pelo mau gosto...rs!
ResponderExcluir