Fiquei pensando quando foi a última vez que assisti ao Brasil jogando bola como na magnífica vitória desta noite contra o Equador, em Quito, por 0x3. Foi no inacreditável jogo da Copa das Confederações, um ano antes da Copa do Mundo de 2014, contra a Espanha, então a melhor seleção do mundo, tarde em que o time brazuca botou os espanhóis na roda e lhes aplicou uma aula. Desde lá, foram tantas péssimas atuações, que eu já havia desistido. Nem estava mais vendo jogos da seleção brasileira de futebol. Mas a contratação de Tite, o melhor técnico do país, mudou tudo. Já no primeiro tempo contra os equatorianos, ficou clara a organização tática brasileira. Os caras não conseguiam fazer pressão, nem criar perigos. O time deles é fraco tecnicamente, mas se beneficia dos efeitos da evolução do futebol, que permitiram que a força bruta e organização igualassem jogos contra equipes super talentosas. Tite armou muito bem. Coisa completamente diferente dos tempos do Dunga, que nunca foi técnico, nem aqui, nem na China, mas tão-somente na cabeça oca dos chefões da CBF. Sólido na parte tática, sólido na escalação, sólido na saída de bola, sólido na organização de jogadas. Enfim, um outro Brasil, ou melhor, o Brasil voltou a ser o Brasil. Com o jovem craque Gabriel Jesus estreando e arrasando, mas todo o time muito bem, um meio-campo altamente técnico e moderno, uma zaga sóbria e firme, mesclando juventude e experiência, já vou avisar: este time promete na Rússia. Adversários, tremei!
Marcão, suas postagens da recente e deliciosa série "Histórias Olímpicas" andam bombando. Já tem algumas com cerca de cem visualizações. É o pessoal visitante reconhecendo a qualidade do seu texto. Parabéns, brow.
ResponderExcluirOoopppaaaa!!!! Good news!!! Quem são esses visitors???
ResponderExcluirCara, esperei manifestação sua ontem no zapp após a bela vitória do Brasil. Mas ela estava aqui. Assino embaixo de cada sílaba.
No primeiro tempo já dava pra ver que o time estava diferente, embora demonstrasse desentrosamento natural, afinal, foram apenas três dias que o grupo ficou junto. Quem criticou a convocação de Paulinho deu com os burros n'água. Funcionou muito bem, está bem fisicamente e ao lado de Casemiro, que está voando e é titular do campeão europeu, deu mobilidade e eficiência na meiúca. De cara, a defesa me chamou a atenção. Bem postada e neutralizando a iniciativa adversária. O ataque demorou a se encontrar, mas promoveu um passeio no 2º tempo. 3x0 foi pouco pelo que o Brasil fez na etapa complementar. Uma grande vitória, na estreia do novo técnico, pra dar moral ao grupo, fazer os adversários colocarem as barbas de molho e dar esperanças à torcida, que estava desacreditada desde 2013. Alguns vão falar que ganhar do Equador não é nada! Sim, eles são inferiores tecnicamente. Mas eram os vice-líderes das eliminatórias, jogavam em casa com a temível altitude a favor. E já foi o tempo em que era um adversário bobo. Hoje seus jogadores atuam nas principais ligas do mundo. E pensar que os decrépitos da CBF perderam tempo com Felipão e Dunga e entregaram uma copa em casa com uma humilhante goleada que jamais vai sair de nossas cabeças, nem com um possível hepta na Rússia. O campeão voltou!!!