- Direção: Dennis Villeneuve
- Duração: 163 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA/Inglaterra/Canadá
- Ano: 2017
Blade Runner, de 1982, apostou num futuro sombrio em que humanos conviviam com androides numa chuvosa Los Angeles futurista. E, assim, Ridley Scott criou uma ficcção científica que, com o passar dos anos, virou cult celebrado. Blade Runner 2049 retoma a trama três décadas depois. Los Angeles ainda é o centro de um mundo onde os robôs estão cada vez mais perfeitos e o “blade runner” K (Ryan Gosling) faz parte desta novíssima geração de policiais à procura dos replicantes ultrapassados. Mas uma investigação lhe parece apetitosa: tempos atrás, nasceu um bebê, fruto da relação de um homem com uma androide. Matou a charada? Em mais de duas horas de duração, o roteiro estica a missão de K, que tenta encaixar as peças do enigma — e o tão esperado encontro com o personagem de Harrison Ford só ocorre nos 40 minutos finais. Visualmente, esta sequência, dirigida por Dennis Villeneuve (de A Chegada), é arrebatora e tem efeitos visuais eficientes e pontuais. Não há exageros estéticos nem arroubos narrativos. Contudo, ao contrário da matriz, deve seguir seu curso normal sem conquistar uma nova legião de fãs. Estreou em 5/10/2017.
Retirado do site https://vejasp.abril.com.br/atracao/blade-runner-2049/
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